Introdução ao Jogo
Apesar de algumas reações negativas de jogadores em relação ao anúncio de que Indiana Jones e o Grande Círculo seria apresentado em primeira pessoa, essa escolha da desenvolvedora MachineGames acabou se mostrando uma decisão acertada. Isso é um reflexo da experiência da equipe, que já havia se destacado com a série Wolfenstein.
A equipe conseguiu unir, em um único pacote, um grande respeito pela franquia Indiana Jones e as melhores tecnologias gráficas disponíveis. Um dos destaques é o uso inteligente dos efeitos de iluminação, que garante que a silhueta do personagem esteja sempre presente na tela, mesmo quando não o vemos diretamente.
A Experiência de Ser Indiana Jones
Durante o gameplay de Indiana Jones e o Grande Círculo, lembrei-me do slogan “Be The Batman” usado pela Rocksteady na trilogia Arkham. Isso se deve à imersão oferecida pelo jogo; é difícil não se sentir verdadeiramente no papel de Indy.
Essa sensação vem da escolha do ponto de vista em primeira pessoa, mas não se resume a isso. O jogo foi elaborado por pessoas que compreendem o que significa criar uma verdadeira aventura do herói. Eles capturaram a essência do personagem, seu humor e toda a ambientação da franquia com maestria.
Ao contrário do que eu esperava, o jogo se revela mais focado em exploração e resolução de enigmas do que apenas ação e combate, se assemelhando mais ao clima da clássica aventura Fate of Atlantis do que a muitos outros títulos da série.
Elementos de Resolução de Problemas
Um aspecto interessante do jogo é que até mesmo seus pontos fracos conseguem manter a atmosfera correta. O sistema de combate é, em algumas partes, bastante primitivo e pode parecer desajeitado. Os confrontos geralmente envolvem apenas socos, sem muita sofisticação.
Essa simplicidade, no entanto, se alinha bem com a personalidade de Indiana Jones, que não é exatamente um lutador excepcional. Ele é reconhecido por suas escapadas audaciosas e, frequentemente, usa a sorte a seu favor.
Essa abordagem me levou a buscar soluções alternativas ao longo do jogo, o que é algo que o Dr. Jones faria. Existem elementos de immersive sim que permitem aos jogadores interagir com objetos do cenário, promovendo uma jogabilidade mais criativa.
Desempenho Técnico
Visualmente, Indiana Jones e o Grande Círculo se destaca como um dos jogos mais bonitos da atual geração. A trilha sonora alterna entre composições clássicas de John Williams e novas melodias criadas por Gordy Haab, criando uma experiência auditiva imersiva.
Embora eu não tenha enfrentado problemas significativos de desempenho ou bugs, é importante destacar que os requisitos técnicos do jogo trouxeram algum alarde entre os fãs. A MachineGames estipulou que para aproveitar o jogo com qualidade, é recomendável ter uma GPU robusta, como a GeForce RTX 2060.
Contudo, na prática, muitos jogadores conseguiram executar o jogo suavemente com placas de vídeo mais modestas e em taxas de fps satisfatórias. O uso de tecnologias como ray tracing contribui para um nível superior de qualidade visual em iluminações e sombras, o que é um fator a ser considerado.
A Conclusão
Aproveitar Indiana Jones e o Grande Círculo é uma experiência valiosa, especialmente em um ano em que os videogames se destacaram. O mundo de jogo é amplamente estruturado com áreas temáticas e diversas missões, permitindo que os jogadores explorem no seu próprio ritmo.
O jogo se distancia de uma abordagem típica de jogo-filme, utilizando elementos cinematográficos enquanto aproveita as capacidades únicas que os videogames oferecem. Assim, Indiana Jones e o Grande Círculo se estabelece como um dos melhores títulos do ano e um destaque no Xbox até agora.