A Jornada de Death Stranding 2: Conexões e Evoluções
A convite da PlayStation Brasil, nossa colaboradora Thais Matsufugi teve a chance de viajar ao Japão para experimentar Death Stranding 2 diretamente na Kojima Productions. Durante sua missãо, ela jogou por impressionantes 30 horas, permitindo que observasse as evoluções entre o primeiro título e a continuação.
As principais dúvidas que surgem na mente dos fãs se concentram em como Death Stranding 2 evolui seu gameplay peculiar e como a pandemia influenciou as decisões de Hideo Kojima e sua equipe. Essas e outras questões foram esclarecidas em uma sessão de perguntas e respostas com o criador, da qual Thais fez parte.
DEATH STRANDING 2: MUDANÇAS E LIBERDADE
Kojima comentou sobre suas intenções ao criar a sequência e as mudanças que foram implementadas. Em seu discurso, ele mencionou a importância do design e da história, principalmente ao migrar do PS4 para o PS5. Ele faz uma analogia com Metal Gear Solid, ressaltando a importância da furtividade. Assim, ele buscou aumentar a liberdade de escolha do jogador em relação ao combate e ao uso de veículos.
Citou Kojima: “Eu queria criar mais liberdade em Death Stranding 2 para aqueles que querem lutar e coisas do gênero.”
O COMPONENTE ONLINE E O SOCIAL STRAND SYSTEM
Kojima ficou surpreso com o uso que os jogadores fizeram dos elementos online do primeiro jogo, o Social Strand System. Inicialmente, ele tinha dúvidas se as pessoas entenderiam essa mecânica, mas ficou encantado ao ver a comunidade se engajando de forma criativa. Ele introduziu novos conceitos para a sequência, como o monotrilho, pensando em agradar a diversos estilos de jogo.
Um aspecto interessante foi a introdução de “LIKE”, que não serve como moeda de jogo, mas tem um valor emocional.
NOVAS REGIÕES EM DEATH STRANDING 2
A nova narrativa se expande para locais como México e Austrália. Para Kojima, a continuidade da UCA (United Cities of America) justifica a escolha do México, enquanto a Austrália foi considerada por seu tamanho e escala. Ele mencionou a criação do conceito de “Plate Gate” como uma forma de conectar os continentes.
A INFLUÊNCIA DA PANDEMIA NA HISTÓRIA
A pandemia de Covid-19 teve um impacto significativo na visão de Kojima sobre a sequência. Ele notou que sua ideia de conexão se tornou ainda mais relevante após os eventos globais, levando-o a reescrever partes importantes do roteiro.
Kojima refletiu: “Após o lançamento, apenas três meses depois, entramos na pandemia, e fiquei realmente surpreso – parecia Death Stranding, de certa forma.”
O ELENCO ESCALADO POR KOJIMA
A escolha do elenco foi afetada pela pandemia, tornando o processo mais longo do que o normal. Kojima explicou que o relacionamento com os atores é fundamental para o desenvolvimento do jogo, sendo uma conexão que reflete os temas de Death Stranding 2.
Ele também destacou a importância da performance e como alguns personagens, como Neil e Lucy, foram escolhidos e desenvolveram uma grande química entre si.
O CICLO DE DIA E NOITE
A introdução de um ciclo de dia e noite foi uma maneira de trazer mais imersão ao mundo aberto de Death Stranding 2. Kojima explicou que isso traz uma estética diferente e influencia a jogabilidade, especialmente nas entregas e nos combates.
MAIS FOCO NO COMBATE TÁTICO
Kojima também comentou sobre o aumento do foco no combate tático, sem, no entanto, forçar os jogadores a adotarem uma abordagem mais agressiva. Ele enfatizou que, apesar das opções de combate, a essência do jogo ainda é sobre entregas.
TRILHA SONORA E TEMAS PROFUNDOS
Sobre a trilha sonora, Kojima revelou que suas escolhas são inspiradas por seus gostos pessoais e que ele contata diretamente os artistas para colaborar no projeto. Além disso, Death Stranding 2 aborda temas profundos como perda e luto, refletindo experiências pessoais e ficcionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Kojima ressaltou que Death Stranding 2: On the Beach será um jogo sobre conexão, além de enfatizar a importância de experiências humanas autênticas. O lançamento está agendado para o dia 26 de junho de 2025.
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