Atualização Gráfica de Doom: The Dark Ages
Doom: The Dark Ages recebeu sua tão aguardada atualização de path tracing para PC, elevando ainda mais a sua já impressionante qualidade visual. Para entender como o novo modo gráfico se compara ao ray tracing (RT) padrão, realizamos uma série de testes.
Comparação de Desempenho
Eu testei o jogo em um PC de topo equipado com uma placa gráfica RTX 5090, utilizando o novo modo path tracing. Em paralelo, meu colega John fez os testes em um laptop com a mesma placa, mas usando gráficos RT normais. A comparação foi reveladora, mostrando que, em algumas áreas, os gráficos RT já eram bastante impressionantes, mas em outras, o path tracing ofereceu visuais inigualáveis.
Optamos por analisar a segunda missão do jogo, chamada Hebeth, que possui diversas superfícies brilhantes típicas do estilo Doombase, ideal para destacar as novas técnicas gráficas implementadas.
Diferentes Aspectos Gráficos
Um dos primeiros pontos notados foi que as cutscenes quase não mostraram alterações significativas nas comparações lado a lado. Isso ocorre porque as cutscenes são otimizadas com múltiplas fontes de luz para garantir uma iluminação adequada, em contraste com a jogabilidade que exige precisão, independentemente das ações do jogador. Como o jogo já dispõe de iluminação global com ray tracing, as diferenças visuais foram sutis.
No início do nível, os pisos de pedra mostraram a primeira distinção clara entre os modos. Com o path tracing ativado, superfícies ásperas apresentaram reflexos de objetos brilhantes próximos, mesmo fora da tela. Comparativamente, o modo RT padrão teve um manejo mais conservador, limitando reflexos apenas às superfícies brilhantes. Esse comportamento também se estende às armas, onde objetos como a caçadeira refletem fontes de luz no modo path tracing.
Reflexos e Iluminação Global
Os reflexos no modo RT padrão tendem a ser mais nítidos e consistentes. Já o path tracing oferece uma aparência mais realista, mas com um custo maior em termos de desempenho. Além disso, o path tracing BVH inclui elementos eliminados no modo RT normal, como campos de força e hologramas, resultando em reflexos mais complexos em ambientes brilhantes.
O path tracing não se limita aos reflexos, mas também utiliza uma quantidade maior de saltos para iluminação global. Isso proporciona uma iluminação mais eficaz em cenários internos, permitindo que a luz se propague de uma forma mais realista.
Melhorias de Iluminação e Sombras
O novo modo apresenta menos problemas de iluminação em áreas que deveriam permanecer escuras, graças a cálculos de luz mais precisos. Além disso, quando o melhor denoiser de ray reconstruction do path tracing é ativado, elimina a aparência granulada da iluminação volumétrica do modo RT padrão.
As fontes de luz no ambiente, como fogueiras e LEDs, agora brilham de forma mais realista com o path tracing ativado, algo que não ocorre no modo RT padrão. Essa melhoria resulta em uma iluminação mais precisa, especialmente em áreas escuras, um aspecto importantíssimo para a jogabilidade em títulos como Elden Ring: Nightreign.
Desempenho e Conclusões Finais
Embora o path tracing tenha um custo elevado em termos de desempenho, observamos uma queda de cerca de 39% na taxa de quadros em comparação ao RT padrão em nosso teste, utilizando um PC com uma Nvidia GeForce RTX 5090 e um processador AMD Ryzen 7 9800X3D em 4K com definições ultra nightmare.
Essa queda é relevante, mas ainda menor do que em outros jogos, como Cyberpunk 2077. Essa eficiência reflete o quão bem otimizado está o jogo base.
Por fim, é surpreendente como Doom: The Dark Ages se mantêm visualmente atraente mesmo em configurações mais baixas. No entanto, é inegável que o path tracing traz um realismo incomparável aos detalhes visuais, apresentando uma nova cara para o jogo em PCs de alta performance.
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