Boas Novas para os Fãs de Final Fantasy no PC
Aos apreciadores da série Final Fantasy que jogam no PC, há motivos para comemorar: *Final Fantasy 7 Rebirth* chegou aos computadores, menos de um ano após seu lançamento no PS5. O trailer revela melhorias visuais em comparação ao console, e o jogo recebeu certificação para o Steam Deck, o que indica um bom nível de otimização.
Recentemente, tivemos a oportunidade de jogar a versão para PC de *Final Fantasy 7 Rebirth* e fornecemos uma análise para responder a algumas de suas perguntas: o port está funcionando bem? Há bugs presentes? Ele exige mais do que deveria? Vamos abordar tudo isso em detalhes a seguir!
Final Fantasy 7 Rebirth: Um Potencial GOTY 2024
Embora esta análise se concentre na versão para PC, é importante destacar as qualidades do jogo, já que muitos jogadores o experimentarão pela primeira vez. Para uma discussão mais aprofundada sobre o título, você pode consultar análises anteriores que cobrem sua versão no PS5.
A segunda parte do *Final Fantasy 7 Remake* é uma verdadeira obra-prima, com uma avaliação quase unânime de 10. Embora a divisão em três partes possa ser vista como um ponto negativo, com mais de 100 horas de jogo e diversas atividades secundárias, é compreensível a abordagem da Square Enix de manter cada título grandioso.
*Rebirth* é um excelente jogo que possivelmente poderia se tornar o campeã do GOTY 2024. A sequência é muito mais ambiciosa que a Parte 1 e apresenta pela primeira vez um mundo aberto impressionante, colocando a franquia de volta no cenário atual.
A narrativa expandida de *Final Fantasy 7 Rebirth* enriquece a história original, além de oferecer diversos mini-games para entretenimento, como o jogo de cartas Queen’s Blood, que poderia ser uma experiência independente.
- As sidequests são divertidas e variadas.
- As atividades no mapa mantêm o interesse mesmo após horas de jogo.
- O jogo cria um ritmo emocionante com novidades constantes.
O combate foi aprimorado, incluindo novas mecânicas como ataques de longa distância para personagens corpo a corpo, esquivas aprimoradas, golpes combinados e habilidades especiais que se entrelaçam com os protagonistas. Os sistemas de progressão na habilidade são mais dinâmicos e encorajam a exploração de conteúdo adicional.
Desempenho e Tecnologias no PC
O trailer para PC de *Final Fantasy 7 Rebirth* chamou atenção pela sua modernidade, apresentando opções de *gráficos Baixo, Médio e Alto*, além de melhorias na iluminação e contagem de detalhes nos cenários, com o uso de DLSS para upscale.
Ao iniciar o jogo, uma tela de compilação de sombreadores já é exibida, visando evitar o stuttering durante o jogo. Essa é uma ação prudente da Square Enix, que demonstra preocupação com a experiência do usuário.
Em termos de otimização, os resultados parecem promissores, especialmente em máquinas potentes. Em um setup equipado com uma GeForce RTX 4090, i7 13700K e 32 GB de RAM DDR5, a performance foi satisfatória. O ROG Ally, um dispositivo mais modesto, também mostrou um desempenho razoável, mesmo em configurações médias.
- No modo Médio, o ROG Ally conseguiu manter uma taxa de 30 fps em cenários abertos, apresentando algumas quedas em áreas movimentadas.
- Em configurações Baixas, a média foi de 50 fps em ambientes fechados e cerca de 40 fps no mundo aberto.
A qualidade de imagem com o upscaling de *Final Fantasy 7 Rebirth* no PC está bem otimizada, especialmente no ROG Ally, onde a qualidade se mantém agradável mesmo em configurações mais baixas.
Contudo, o uso do TAA teve desempenho inferior ao esperado, tornando a experiência visual menos eficaz. O ideal é optar pelo TAAU, sempre que o DLSS não estiver disponível.
Inconsistências e Problemas de Performance
Apesar das boas notícias, algumas inconsistências foram notadas no port para PC. O DLSS, que deveria oferecer a melhor qualidade, apresentava falhas em determinadas situações. No monitor 1440p, a qualidade da imagem em 66% de resolução ficou aquém do esperado.
Em uma TV 4K, os resultados foram positivos, mas ainda assim, a abordagem da Square Enix de utilizar porcentagens em vez de denominações para as resoluções criou certa confusão. Enquanto os presets gráficos foram bem projetados, o gerenciamento do upscaling de imagem deixou a desejar.
O desempenho continua sendo muito positivo para a maioria dos hardwares, mas conforme os presets são alterados para configurações mais altas, a necessidade de maior potência gráfica se torna evidente. Surpreendentemente, mesmo em uma RTX 4090, algumas áreas do jogo demandavam mais do que se esperava, especialmente em 4K.
Conclusão: Vale a Pena Jogar Final Fantasy 7 Rebirth no PC?
*Final Fantasy 7 Rebirth* é uma experiência de jogo que vale a pena ser explorada. Se você estava esperando pela Parte 2 do Remake ou apenas quer iniciar no PC, este é o momento. Embora a versão para PC já seja otimizada, ainda existem algumas pequenas arenagens a serem ajustadas.
Para aqueles com configurações mais modestas, as perspectivas são majoritariamente positivas, oferecendo uma performance satisfatória e uma qualidade de imagem que supera o PS5. Apesar de algumas áreas que poderiam ser aprimoradas, a obra mantém seu valor e é uma compra obrigatória para os fãs da série!


