Introdução à Franquia Maximo
Maximo é uma das várias franquias que a Capcom lançou durante a era dos 128 bits. Essa série icônica do PlayStation 2 é uma reinterpretação da clássica propriedade da empresa, Ghosts ‘n Goblins, porém em um ambiente 3D, nomeando cada capítulo com o nome do protagonista. Curiosamente, a franquia nunca completou seu plano inicial, tendo apenas dois jogos lançados, enquanto o terceiro foi cancelado devido a diversos problemas. Neste artigo, vamos relembrar a trajetória dessa série que prometia ser um grande sucesso.
Um Futuro Promissor
A geração de consoles de 128 bits marcou uma época em que muitos jogos clássicos ganharam novas versões. Títulos como Ninja Gaiden e Final Fight tiveram suas jogabilidades adaptadas para a era 3D, mostrando o potencial das novas máquinas. A Capcom foi uma das pioneiras nesse processo, escolhendo reimaginar Ghosts ‘n Goblins com o novo título Maximo.
Com essa mudança, a empresa esperava criar uma nova franquia de sucesso, mas a recepção foi decepcionante para muitos fãs. Para entender melhor essa trajetória, é necessário explorar cada um dos jogos lançados.
Maximo: Ghosts to Glory (2001)
Lançado em 2001, no início do PlayStation 2, Maximo: Ghosts to Glory foi desenvolvido como uma reinterpretação em 3D de Ghosts ‘n Goblins. O jogo apresentou gráficos cartunescos e animações desenvolvidas por artistas da Pixar.
David Siller, conhecido por seu trabalho em Crash Bandicoot, liderou a equipe de desenvolvimento. O propósito era criar uma jogabilidade que homenageasse os clássicos, mas com um toque moderno sob a supervisão da Capcom Digital Studios.
A história gira em torno de Maximo, que retorna de uma batalha apenas para descobrir que sua noiva foi sequestrada pelo vilão Achille, que utilizou necromancia para apoderar-se do reino. O jogo foi bem recebido devido à sua jogabilidade desafiadora e à dificuldade que, apesar de não ser tão severa quanto nos títulos originais, ainda se destacava. Assim, a nova franquia começou com um bom impulso.
Maximo vs. Army of Zin (2003)
Em 2003, a Capcom lançou Maximo vs. Army of Zin, também para PlayStation 2. Neste título, Maximo enfrenta uma nova ameaça: os guerreiros mecânicos conhecidos como “Zin”.
O tom do jogo se tornou mais sombrio e a narrativa passou a explorar a fusão entre tecnologia e magia. Novas mecânicas foram adicionadas, incluindo movimentos, armas e habilidades especiais, mantendo a identidade visual e o humor do primeiro jogo.
Apesar das boas críticas por parte da imprensa, as vendas do segundo título ficaram abaixo das expectativas. Ao mesmo tempo, a Capcom estava focando em priorizar novas franquias, como Resident Evil 4, que se tornou um marco na geração. Com isso, Maximo foi deixado de lado.
O Cancelamento do Terceiro Maximo
Embora um terceiro jogo da franquia estivesse nos planos da Capcom, ele nunca foi oficialmente anunciado. As vendas decepcionantes do segundo título, somadas a mudanças estratégicas, resultaram no cancelamento do projeto. O estúdio responsável pelo desenvolvimento da série foi fechado.
Segundo ex-funcionários, o terceiro jogo já possuía um esboço de roteiro que incluía mecânicas cooperativas e melhorias no combate. Porém, todos esses planos foram engavetados, e o projeto nunca mais foi mencionado pela Capcom.
Rumores e Esperanças de um Retorno
Apesar de o último jogo ter sido lançado há mais de 20 anos, rumores sobre o retorno de Maximo ainda circulam entre os fãs. Em várias entrevistas, desenvolvedores da Capcom expressaram carinho pela franquia, e
Com o crescente interesse da Capcom em revisitar suas propriedades clássicas, como Mega Man, surge uma expectativa entre os fãs de que Maximo possa voltar, seja através de um remake, remasterização ou uma reimaginação completa. O retorno do herói, com seu humor característico e dificuldade clássica, poderia agradar tanto os fãs antigos quanto uma nova geração de jogadores.
E na sua opinião, Maximo merecia um novo jogo? Compartilhe suas ideias nos comentários!