O Tempo e os Videogames
O tempo avança para todos — até mesmo para aqueles que dedicam suas horas a jogar. Aqueles que passaram a infância com cartuchos, CDs, consoles e TVs de tubo hoje lidam com boletos, reuniões e responsabilidades, mas ainda encontram nos games um espaço de refúgio e uma conexão com suas memórias de infância.
O Ciclo Familiar dos Games
Muitos dos jogadores da “velha guarda” são hoje pais e mães de família. Se essa paixão pelos jogos se manteve ao longo dos anos, é provável que se transforme em uma tradição familiar. Afinal, as palavras podem convencer, mas o exemplo é o que realmente inspira.
Um exemplo claro desse ciclo é o vídeo do tiktoker g4mehouse_, onde ele e sua filha mostram os “jogos de velho” que ele ainda joga, como Warcraft e Civilization. Esses títulos marcantes foram fundamentais na história dos jogos de estratégia e ainda têm espaço no coração dos gamers.
Warcraft e Civilization: Clássicos imortais
A transformação da jogabilidade nos videogames é incrível. Antes da era das partidas ranqueadas, jogar RPGs e games de estratégia era um ritual quase sagrado. Na década de 90, Warcraft, lançado em 1994 pela Blizzard, introduziu o gênero de estratégia em tempo real. Com seus gráficos pixelados e jogabilidade que exigia microgerenciamento, os jogadores podiam comandar humanos ou orcs em batalhas épicas.
Por outro lado, Civilization, lançado em 1991, oferecia uma abordagem diferente: a estratégia por turnos. Os gamers tinham a responsabilidade de controlar uma civilização que atravessava eras, desde 4.000 AC até um futuro distante. O objetivo era conquistar o mundo por meio da ciência, diplomacia ou poder militar.
Esses jogos exigiam paciência, planejamento estratégico e muito tempo. Por isso, quem os jogava naquela época era considerado “adulto” no espírito, e muitos ainda são fãs fervorosos hoje.
A Evolução da Percepção do Tempo
A percepção do tempo é algo muito pessoal, mas nossa rotina influencia diretamente como o sentimos. Estudos sugerem que a impressão de que o tempo passa mais rápido com a idade está ligada ao funcionamento do nosso cérebro, atuando como um “marcapasso interno” que regula nossa noção subjetiva de tempo.
Esse relógio biológico molda nossa memória sobre o tempo, fazendo com que a infância pareça mais longa do que a vida adulta, que tende a passar mais rapidamente. A repetição das rotinas, aliada à falta de novidades, faz que tenhamos a sensação de que uma jogatina após o trabalho dura apenas alguns minutos.
A Geração Atual de Consoles
Aos fãs mais dedicados, o tempo pode ser medido em gerações de consoles — cada uma durando em média entre seis e oito anos. O PS5 e o Xbox Series X|S completarão cinco anos em novembro de 2025, e as grandes empresas da indústria já começam a trabalhar em suas próximas gerações, mesmo sem termos aproveitado por completo a atual. Jogos que exploram o potencial máximo do hardware estão apenas começando a surgir.
Conforme o tempo passa, a paixão pelos videogames se mantém. Se você tem suas lembranças de jogo, sinta-se à vontade para compartilhar nos comentários! Afinal, a conexão entre jogos e gerações é algo que nunca deve ser subestimado.

Por fim, independentemente das responsabilidades que a vida nos impõe, o amor pelos videogames e a capacidade de transmitir essa paixão às próximas gerações fazem com que essa tradição continue viva. Viva os videogames!

