Sair da Rare: Gregg Mayles e Louise O’Connor
Gregg Mayles, uma das figuras mais influentes da trajetória da Rare, está prestes a deixar a empresa após mais de 35 anos de dedicação. Informações de fontes internas indicam que a saída de Mayles se deve ao cancelamento do projeto Everwild, que ele liderava desde a reestruturação do desenvolvimento em 2021. Além de Mayles, Louise O’Connor, produtora executiva e veterana do estúdio com um histórico que remonta a Conker’s Bad Fur Day, também deixará a Rare. Ambos estavam envolvidos em Everwild, que era considerado um dos projetos mais ambiciosos da empresa antes de seu cancelamento.
A Trajetória de Gregg Mayles
Mayles iniciou sua carreira na Rare em 1990, trabalhando em Solar Jetman. Ao longo dos anos, ele teve um impacto significativo em muitos jogos icônicos, incluindo:
- Donkey Kong Country
- Banjo-Kazooie
- Banjo-Tooie
- Grabbed by the Ghoulies
- Viva Piñata
Na era da Microsoft, ele também desempenhou um papel crucial em títulos como Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts, Kinect Sports e liderou a direção criativa de Sea of Thieves, que se tornou um dos maiores sucessos multijogador da companhia. A saída de Mayles, caso confirmada oficialmente, irá representar uma mudança significativa no estúdio britânico, que tem passado por diversas transformações desde a aquisição pela Microsoft em 2002. Atualmente, restam poucos membros da equipe original da Rare, o que destaca ainda mais a importância dessa transição.
Cancelamento de Everwild e Reestruturação da Microsoft
O cancelamento de Everwild faz parte de uma grande reestruturação na Microsoft, que resultou no encerramento de vários projetos e no fechamento de estúdios, como a The Initiative. Essa decisão foi justificada pela empresa como uma medida necessária para realinhar suas prioridades e redistribuir recursos em meio a mudanças significativas na indústria de jogos.
Além do cancelamento de Everwild, a Microsoft também decidiu cancelar a produção do reboot de Perfect Dark, um projeto desenvolvido pela The Initiative, e demitir 50% da equipe da produtora de Forza Motorsport. Essas medidas refletem um movimento global maior dentro da empresa, que está se adaptando a um cenário em constante evolução.
Futuro da Rare e Conclusão
Até o momento, a Microsoft não fez um comentário oficial sobre a saída de Gregg Mayles ou Louise O’Connor. O futuro da Rare e de seus projetos continuará a ser uma questão de interesse para a comunidade gamer. O que você acha das mudanças na Rare? Compartilhe sua opinião nos comentários!


