Uma Experiência Artística Insubstituível
A jornada apresentada em Dear me, I was… é uma verdadeira obra de arte, onde a beleza estética se destaca. Ao assistirmos a essa experiência, é difícil ainda considerar que estamos diante de um vídeojogo.
Esse título é mais um exemplo da versatilidade dos videojogos como forma de expressão artística. Ao longo dos anos, muitos games têm nos desafiado a repensar o que realmente significa ser um videojogo, mas poucos fazem isso com a intensidade e a beleza que a Arc System Works apresenta nesta proposta.
Sobre a Arc System Works
A produtora japonesa, conhecida especialmente por títulos de luta como Dragon Ball FighterZ e Guilty Gear Strive, conta com uma equipe talentosa, responsável por aclamadas novelas visuais como Another Code e Hotel Dusk. Muitos dos criativos que participaram desses projetos também ajudaram a Nintendo na produção de Another Code: Recollection. Com esse histórico, eles trazem Dear me, I was… como uma experiência artística interativa única.
Uma Experiência Diferente
É quase impossível rotular Dear me, I was… como um “jogo”. Durante os 40 minutos da experiência, são poucas as ações que o jogador pode executar. No entanto, a riqueza artística e o forte impacto emocional das histórias contadas por Taisuke Kanasaki, diretor de Another Code e Last Window, são os principais atrativos deste título.
Estrutura do Jogo
- Estúdio: Arc System Works
- Editora: Arc System Works
- Disponível em: Nintendo Switch 2
A história gira em torno da vida de uma mulher sem nome, que enfrenta grandes desafios e, através deles, descobre o valor dos poucos momentos positivos em sua vida. A trama é repleta de dramas intensos e reflexões sobre as consequências das escolhas feitas ao longo do tempo.
Aspectos Visuais e Sonoros
A beleza das ilustrações, que evocam a estética de aguarelas, transforma a experiência em algo quase cinematográfico. Apesar disso, a classificação de Dear me, I was… como um videojogo é questionável, pois a interatividade é bastante limitada. O jogador, muitas vezes, é um mero espectador.
Análise Crítica
A combinação da estética de Kanasaki com técnicas de rotoscopia para criar uma narrativa interativa é, sem dúvida, um acerto. Artisticamente, não há críticas a serem feitas, mas, como videojogo, é complicado considerar sua execução satisfatória.
Prós e Contras
Prós:
- Belíssima arte visual
- Uma história humana e crível
- Banda sonora utilizada de forma eficaz
Contras:
- Extremamente curto
- Dificuldade em ser classificado como um jogo
- Confusão em algumas cenas
Convido você a compartilhar suas opiniões nos comentários. O que você acha dessa abordagem artística nos videojogos? Sua visão é importante para nós!
Referências Adicionais
Para mais informações, confira o artigo sobre como Dear Me, I Was… tem lançamento programado para julho.


