Introdução ao Doom The Dark Ages
Se você jogou Doom Eternal, pode ter notado que alguns fãs não ficaram satisfeitos com as mudanças na fórmula, que, aparentemente, era mais fiel ao título de 2016. Para aqueles que esperam que Doom The Dark Ages marque um “retorno” à essência da franquia, é importante ajustar as expectativas, pois o jogo apresenta novas transformações e misturas de gameplay.
Previsto para ser lançado em 2025, cada título da série oferece uma experiência distinta. Após 17 horas de campanha e uma boa dose de combate contra demônios, Doom The Dark Ages pode não se tornar meu favorito, mas sem dúvida mantém o elevado nível de qualidade que a série sempre teve, mesmo enfrentando alguns desafios pelo caminho. Vamos conferir a análise completa!
O Enredo e Sua Relevância
É quase unânime que se você gosta de Doom, a história não é seu principal atrativo. As narrativas anteriores eram mais um pano de fundo para a ação intensa. Em Doom The Dark Ages, havia a expectativa de uma história mais elaborada, já que o jogo é um prequel que mostra o Slayer em contextos diferentes. Contudo, a execução deixa a desejar.
Embora o jogo tenha mais cutscenes do que os anteriores e um design visual impressionante, o enredo parece desconexo e, mesmo com elementos como novas facções e conceitos criativos, não há uma verdadeira ligação entre os eventos do jogo e os demais títulos da série. Isso leva a uma sensação de que o enredo é, no final das contas, irrelevante.
Jogabilidade: Inovações e Desafios
A série começou com Doom (2016), oferecendo uma dinâmica baseada na movimentação constante e gestão de recursos, características que foram refinadas em Doom Eternal. Em Doom The Dark Ages, a abordagem é diferente, priorizando um combate mais massivo e defensivo.
- O escudo do Slayer é a principal ferramenta, permitindo defender-se e realizar contra-ataques.
- A movimentação é menos dinâmica do que nos títulos anteriores, permitindo um foco maior no ataque e defesa.
- O combate se torna mais simples, eliminando uma parte da complexidade que era habitual na série.
A decisão de simplificar a jogabilidade pode ser vista como uma tentativa de manter o ritmo, mesmo que isso reduza a profundidade das mecânicas. Doom The Dark Ages possibilita um combate direto e personalizável, embora possa parecer repetitivo em certos momentos.
Explorações e Diferenciações
A evolução nos níveis de Doom The Dark Ages é notável, com cenários que incentivam a exploração. Os trechos em que o Slayer voa em um dragão e os combates em mechas oferecem experiências variadas e emocionantes, quebrando a rotina do combate tradicional.
Essas adições são envolventes e ajudam a tornar os níveis mais dinâmicos, permitindo que os jogadores explorem de maneira mais intensa, mesmo que o combate tenha mudado de foco.
Gráficos e Apresentação
Utilizando a idTech 8, Doom The Dark Ages se destaca pela qualidade gráfica impressionante e optimização. Os ambientes são vastos e visualmente ricos, apresentando uma direção artística que combina elementos medievais com uma estética futurista.
As armas e os personagens foram projetados com atenção aos detalhes, garantindo uma experiência visualmente satisfatória. Mesmo em um sistema com especificações mais modestas, o jogo roda suavemente, reforçando a excelência técnica da id Software.
A Trilha Sonora e a Imersão
Embora a trilha sonora forneça a adrenalina necessária durante a ação, a ausência de composições icônicas da série é sentida. A mudança na equipe de produção trouxe um resultado bom, mas que não se compara ao impacto emocional das trilhas anteriores, especialmente conhecidas pelas suas batidas pesadas.
Conclusão: Um Jogo que Vale a Pena Jogar?
Doom The Dark Ages oferece uma experiência única na franquia, misturando combate simplificado com exploração e seções espectaculares. Apesar de ser meu menos favorito entre os três títulos, ele mantém um alto valor de produção e proporciona momentos divertidos. No entanto, há espaço para melhorias em relação à profundidade de mecânicas e narrativa.
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